quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Semente perdida


Lucas 8:5 e 12 NVI(5) "O semeador saiu a semear. Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram.
...
(12) As que caíram à beira do caminho são os que ouvem, e então vem o diabo e tira a palavra dos seus corações, para que não creiam e não sejam salvos.

A semente é a Palavra de Deus.

Por que o diabo consegue arrebatar a Palavra que é ouvida por alguém?

Porque não penetrou no coração.

E por que não penetrou?

Porque o coração onde ela caiu não estava pronto para a receber... porque estava endurecido, fechado, empedernido. E a semente se perdeu.

Quantas palavras terão sido perdidas em nossos ouvidos?

O que terá Deus falado conosco que não ouvimos, que não compreendemos, que não aceitamos?

É preciso que nosso coração seja rasgado, quebrantado, amolecido, para que a Palavra frutifique. Pará que a compreendamos e pratiquemos.

Ó Deus, quebranta o meu coração para que a semente santa possa nele encontrar lugar e germinar e frutificar.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Custo & Benefício


Marcos 8:34-38 NVI
(34)  Então ele chamou a multidão e os discípulos e disse: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
(35)  Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a vida por minha causa e pelo evangelho, a salvará.
(36)  Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
(37)  Ou, o que o homem poderia dar em troca de sua alma?
(38)  Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do homem se envergonhará dele quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos".

Andar com Jesus implica em “perder”. Perder esta vida... perder nesta vida.

É preciso entender que é uma troca de valores.

Estamos sempre inclinados a torcer os verdadeiros valores e a querer “salvar” o que temos ou somos neste mundo.

Jesus mostra que o mais importante é ganhar a própria alma.

Para isto é preciso dizer não para nós mesmos e tomar a cruz... morrer para o nosso próprio domínio e vontade e viver para a vontade de Deus.

Há uma aflição natural que nos faz lutar para não perder. Mas o verdadeiro ganho está em perder por causa de Jesus.

Pensando bem, todos vão perder a vida. Não está em nossas mãos o poder de conservá-la.
O ganho está em perder por causa de Jesus.

E isto, quando não se dá literalmente, significa viver em função dele, viver para ele, viver pelo poder dele para cumprir a sua vontade.

E ele morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. (2 Coríntios 5:15 NVI)

Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. (Gálatas 2:20 NVI)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tradições


Marcos 7:1-13 NVI
(1)  Os fariseus e alguns dos mestres da lei, vindos de Jerusalém, reuniram-se a Jesus e
(2)  viram alguns dos seus discípulos comerem com as mãos "impuras", isto é, por lavar.
(3)  (Os fariseus e todos os judeus não comem sem lavar as mãos cerimonialmente, apegando-se, assim, à tradição dos líderes religiosos.
(4)  Quando chegam da rua, não comem sem antes se lavarem. E observam muitas outras tradições, tais como o lavar de copos, jarros e vasilhas de metal.)
(5)  Então os fariseus e os mestres da lei perguntaram a Jesus: "Por que os seus discípulos não vivem de acordo com a tradição dos líderes religiosos, em vez de comerem o alimento com as mãos ‘impuras’? "
(6)  Ele respondeu: "Bem profetizou Isaías acerca de vocês, hipócritas; como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
(7)  Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens’.
(8)  Vocês negligenciam os mandamentos de Deus e se apegam às tradições dos homens".
(9)  E disse-lhes: "Vocês estão sempre encontrando uma boa maneira para pôr de lado os mandamentos de Deus, a fim de obedecer às suas tradições!
(10)  Pois Moisés disse: ‘Honra teu pai e tua mãe’, e ‘quem amaldiçoar seu pai ou sua mãe terá que ser executado’.
(11)  Mas vocês afirmam que se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: ‘Qualquer ajuda que vocês poderiam receber de mim é Corbã’, isto é, uma oferta dedicada a Deus,
(12)  vocês o desobrigam de qualquer dever para com seu pai ou sua mãe.
(13)  Assim vocês anulam a palavra de Deus, por meio da tradição que vocês mesmos transmitiram. E fazem muitas coisas como essa".

É comum haver em nós tradições e conceitos de formação cultural ou familiar que invalidam a palavra de Deus, ou impedem que a compreendamos e a coloquemos em prática.

É preciso rever nossos conceitos diante da Palavra de Deus.

É ela quem deve julgar como pensamos e agimos, e não o oposto.

Que o Senhor nos ajude a ver que valores culturais nos impedem de obedecer-lhe, e que o confessemos para sermos perdoados e purificados.

domingo, 27 de novembro de 2011

Coração endurecido


Marcos 6:51-52 NVI
(51)  Então subiu no barco para junto deles, e o vento se acalmou; e eles ficaram atônitos,
(52)  pois não tinham entendido o milagre dos pães. Seus corações estavam endurecidos.

Os discípulos ficaram atônitos (espantados, maravilhados) ao verem Jesus andando sobre o mar porque não haviam compreendido o milagre dos pães. E isto porque os seus corações estavam endurecidos.

Parece que Jesus se admirava com o fato deles se admirarem e não compreenderem que os sinais confirmavam que Ele era o Messias.

Se eles tivessem entendido o milagre dos pães não estranhariam que Jesus pudesse andar sobre as águas.

Devemos admirar as obras de Deus, mas não estranhar que ele as possa fazer.

É o coração endurecido que nos leva a estranhar a ação de Deus.

Muitas vezes, com o coração endurecido, não compreendemos os milagres que Deus opera a cada dia, a começar do milagre da vida e, por isso, não esperamos coisas maiores.

Ó Deus, perd0a-nos porque nós freqüentemente temos o coração endurecido e não percebemos o teu agir sábio e cuidadoso. Ajuda-nos a ver como natural a tua ação sobrenatural e, assim, honrar-te com nossa confiança.

Desde os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam. (Isaías 64:4 NVI)

sábado, 26 de novembro de 2011


Marcos 5:21-43 ARA
(21)  Tendo Jesus voltado no barco, para o outro lado, afluiu para ele grande multidão; e ele estava junto do mar.
(22)  Eis que se chegou a ele um dos principais da sinagoga, chamado Jairo, e, vendo-o, prostrou-se a seus pés
(23)  e insistentemente lhe suplicou: Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá.
(24)  Jesus foi com ele. Grande multidão o seguia, comprimindo-o.
(25)  Aconteceu que certa mulher, que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia
(26)  e muito padecera à mão de vários médicos, tendo despendido tudo quanto possuía, sem, contudo, nada aproveitar, antes, pelo contrário, indo a pior,
(27)  tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste.
(28)  Porque, dizia: Se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada.
(29)  E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada do seu flagelo.
(30)  Jesus, reconhecendo imediatamente que dele saíra poder, virando-se no meio da multidão, perguntou: Quem me tocou nas vestes?
(31)  Responderam-lhe seus discípulos: Vês que a multidão te aperta e dizes: Quem me tocou?
(32)  Ele, porém, olhava ao redor para ver quem fizera isto.
(33)  Então, a mulher, atemorizada e tremendo, cônscia do que nela se operara, veio, prostrou-se diante dele e declarou-lhe toda a verdade.
(34)  E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal.
(35)  Falava ele ainda, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, a quem disseram: Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o Mestre?
(36)  Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente.
(37)  Contudo, não permitiu que alguém o acompanhasse, senão Pedro e os irmãos Tiago e João.
(38)  Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o alvoroço, os que choravam e os que pranteavam muito.
(39)  Ao entrar, lhes disse: Por que estais em alvoroço e chorais? A criança não está morta, mas dorme.
(40)  E riam-se dele. Tendo ele, porém, mandado sair a todos, tomou o pai e a mãe da criança e os que vieram com ele e entrou onde ela estava.
(41)  Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te!
(42)  Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar; pois tinha doze anos. Então, ficaram todos sobremaneira admirados.
(43)  Mas Jesus ordenou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e mandou que dessem de comer à menina.


Jesus manifesta o seu poder sobre a enfermidade e a morte mediante a fé daqueles que o buscam.

Esta mulher padecia de uma enfermidade por doze anos, mas teve plena confiança de que seria curada ao tocar nas vestes de Jesus.

É interessante pensar que Jesus sentiu o poder fluir para curar aquela mulher.

Sei que a vida cristã deve ser vivida pela fé. Não pode depender dos sentimentos ou percepções. Mas também já percebi que há um nível de operação do Espírito Santo em que nós sentimos o poder; sentimos a “unção” sobre nós.

Havia um poder perceptível em Jesus.

A Igreja precisa dessa unção e desse poder.

O caminho do equilíbrio entre a palavra e o poder (veja Mateus 22.29) é um caminho difícil. Entretanto, em Jesus esta harmonia era perfeita.

A fé da mulher a salvou, mas o poder saiu do Senhor. Isto ensina que este poder se manifesta numa busca de fé.

Fé que vence obstáculos (veja o exemplo da mulher). Fé que confia a despeito das circunstâncias, das más notícias e “evidências” contrárias (veja o exemplo do chefe da Sinagoga).

Ó Senhor, ajuda-nos a compreender que a fé é um dom (porque nos deste a oportunidade de crer), mas é também uma escolha de confiar quando não podemos ver com nossos olhos naturais.

Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.  (Hebreus 11:1 ARA)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Vigor


Salmos 31:24 NVI
(24)  Sejam fortes e corajosos, todos vocês que esperam no Senhor!



Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no SENHOR. (Salmos 31:24 ARA)


O Senhor ordena que sejamos fortes e estimula nosso revigorar.

Este revigorar depende de “esperar no Senhor”.

Esperar no Senhor é uma expressão de fé.

É preciso esperar, aguardar, ficar na expectativa.

Somente esperam no Senhor os que nele confiam (veja o Salmo 37.3-7).

Mas eu confio em ti, Senhor, e digo: "Tu és o meu Deus". (Salmos 31:14 NVI)

Muitas vezes somos atacados pelo desânimo e perdemos as expectativas positivas no meio das tribulações.

O desânimo é quando queremos desistir de esperar, ou perdemos a confiança na soberania e cuidado de Deus.

A nossa força e vigor depende de esperarmos nele.

Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam. (Isaías 40:31 NVI)

Trabalho a fazer


Mateus 28:18-20 NVI
(18)  Então, Jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra.
(19)  Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,
(20)  ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos".

Ressurreto dentre os mortos, Jesus se manifesta aos seus discípulos e lhes dá a grande tarefa. Confia-lhes completar o que ele começou.

Tendo feito o trabalho fundamental, dá-nos agora a tarefa final.

Tendo vencido, recebe do Pai toda autoridade no Céu e na Terra e então ordena aos seus discípulos que façam discípulos de todas as nações.

Primeiro ele estabelece todas as condições para nos possibilitar realizar o trabalho. Então nos confia o trabalho. Sem o trabalho dos discípulos, o trabalho do Mestre não termina.

Que grande privilégio. E que grande responsabilidade.

Ser discípulo é obedecer.

E fazer discípulos é ensinar a obedecer.

Jesus nada nos ordena que antes não tenha feito. E ele fez o que era fundamental para nos possibilitar fazer o que temos de fazer.

Agora que ele tem toda autoridade, nos ordena com autoridade e nos confere autoridade.

Nós, assim, entramos no seu trabalho e colhemos o que ele plantou.

Assim é verdadeiro o ditado: ‘Um semeia, e outro colhe’. Eu os enviei para colherem o que vocês não cultivaram. Outros realizaram o trabalho árduo, e vocês vieram a usufruir do trabalho deles". (João 4:37-38 NVI)

Ninguém é discípulo se não está fazendo discípulos, pois está vivendo para outro propósito, e não para cumprir a vontade do seu Mestre.

Ó Jesus, ensina-nos a confiar nesta autoridade que tu tens. Baseados nela é que podemos entrar no terreno do inimigo e, dali, resgatar almas para Ti.

Dá-nos a visão clara de que isto é só o que importa que façamos.

Dá-nos graça e sabedoria para que indo, façamos discípulos de todas as nações.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Acesso


Mateus 27:51 NVI
(51)  ... o véu do santuário rasgou-se... de alto a baixo.

Aleluia! Porque houve acesso à presença de Deus. Cristo nos abriu o caminho, nos tornou aceitáveis.

De alto a baixo significa que isto foi feito por Deus, e não pelos homens.

Somente quem já entendeu e sentiu o peso da condenação de seus pecados, sua culpa e indignidade, pode entender como é glorioso o fato do caminho ter sido aberto.

O véu aqui mencionado era um espesso cortinado que separava o lugar onde somente os sacerdotes podiam entrar, o santo lugar, de um lugar mais santo, o santo dos santos, onde ninguém podia entrar, senão o sumo sacerdote, uma vez por ano, para apresentar o sangue do sacrifício da expiação por si mesmo e pelo povo.

Este lugar representava a presença de Deus e era onde estava a arca com as taboas da lei.

Entrar neste lugar sem ser autorizado era morte certa. Ninguém jamais ousou fazê-lo.

Entretanto, quando Jesus expirou, este véu foi rasgado de alto a baixo.

A barreira foi retirada. O acesso nos foi concedido.

Ó Deus, quão maravilhoso é poder entrar em tua presença no Santuário.

Louvado sejas para sempre por este sacrifício e dom inefáveis (que não podem ser expressados em palavras).

Ajuda-nos a usufruir com temor e tremor deste dom maravilhoso que nos concedeste, aproximando-nos de Ti e contemplando a tua esplêndida formosura.

Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. (Romanos 5:1-2 NVI)

Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade. (Hebreus 4:16 NVI)

Venham! Cantemos ao Senhor com alegria! Aclamemos a Rocha da nossa salvação. Vamos à presença dele com ações de graças; vamos aclamá-lo com cânticos de louvor. (Salmos 95:1-2 NVI)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Culpa


Mateus 27:1-10 NVI
(1)  De manhã cedo, todos os chefes dos sacerdotes e líderes religiosos do povo tomaram a decisão de condenar Jesus à morte.
(2)  E, amarrando-o, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o governador.
(3)  Quando Judas, que o havia traído, viu que Jesus fora condenado, foi tomado de remorso e devolveu aos chefes dos sacerdotes e aos líderes religiosos as trinta moedas de prata.
(4)  E disse: "Pequei, pois traí sangue inocente". E eles retrucaram: "Que nos importa? A responsabilidade é sua".
(5)  Então Judas jogou o dinheiro dentro do templo, saindo, foi e enforcou-se.
(6)  Os chefes dos sacerdotes ajuntaram as moedas e disseram: "É contra a lei colocar este dinheiro no tesouro, visto que é preço de sangue".
(7)  Então decidiram usar aquele dinheiro para comprar o campo do Oleiro, para cemitério de estrangeiros.
(8)  Por isso ele se chama campo de Sangue até o dia de hoje.
(9)  Então se cumpriu o que fora dito pelo profeta Jeremias: "Tomaram as trinta moedas de prata, preço em que foi avaliado pelo povo de Israel,
(10)  e as usaram para comprar o campo do Oleiro, como o Senhor me ordenou".

É triste ver um homem “arrepender-se”, mas não consertar. Não ir àquele contra quem pecou.

Judas teve remorso, mas não foi a quem o poderia perdoar. Sua atitude foi de fugir da culpa que lhe pesava a consciência.

Não houve “arrependimento para com Deus”.

Tentou compartilhar a culpa, devolvendo as moedas. Confessou o pecado na esperança de que outros o fizessem com ele, e, assim, sentisse alívio. Procurou a ajuda de quem jamais o poderia ajudar.

Muitos hoje também “se enforcam”. Perdem a perspectiva da vida. Ficam presos e sufocados. Confessam o erro, mas não buscam o perdão do ofendido.

Somos uma geração que não admite a culpa, que se justifica, se dá razão, cauteriza a consciência, não confessa.

Tantos males há hoje, frutos de corações inquietos que nem sequer se dão conta da culpa que os atormenta.

Tem misericórdia de nós, ó Pai, e ajuda-nos a aprender a tratar com o problema da culpa. A confessar e encontrar a paz do castigo sofrido (Isaías 53.5) e do perdão recebido (Salmo 32.5).

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. (1 João 1:9 NVI)

Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. (Isaías 53:5 NVI)

Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: "Confessarei as minhas transgressões ao Senhor", e tu perdoaste a culpa do meu pecado. Pausa (Salmos 32:5 NVI)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O serviço dos anjos


Mateus 26:51-54 NVI
(51)  Um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou a espada e feriu o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha.
(52)  Disse-lhe Jesus: "Guarde a espada! Pois todos os que empunham a espada, pela espada morrerão.
(53)  Você acha que eu não posso pedir a meu Pai, e ele não colocaria imediatamente à minha disposição mais de doze legiões de anjos?
(54)  Como então se cumpririam as Escrituras que dizem que as coisas deveriam acontecer desta forma? "

Jesus diz que poderia rogar ao Pai e ele enviaria mais de doze legiões de anjos para defendê-lo.

Isto me dá a entender que nós também podemos rogar ao Pai que envie anjos para socorrer-nos nas batalhas espirituais que temos de enfrentar.

Os anjos não são, todos eles, espíritos ministradores enviados para servir aqueles que hão de herdar a salvação? (Hebreus 1:14 NVI)

Entretanto, a questão é: por que Jesus não o fez?

É porque há uma hora dos anjos.

Não devemos pedir livramento das provas pelas quais temos de passar.

Os anjos não devem nos livrar da cruz.

E Jesus discerniu bem que aquela era a hora de beber o cálice que o Pai lhe dera a beber por todos nós.

Os anjos estarão ao nosso serviço enquanto estivermos a serviço do Pai.

Estão a serviço dos que servem, e não dos que querem servir-se.

Muitas vezes queremos usufruir o poder e a glória e fugir da cruz e do sacrifício.

Jesus soube muito bem quando pedir o livramento e quando aceitar a vergonha e a dor.

Dá-nos, ó Pai, esta sabedoria.