sábado, 31 de dezembro de 2011

O ano aceitável do Senhor


Isaías 61:1-3 ARA
(1)  O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados;
(2)  a apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram
(3)  e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR para a sua glória.

Feliz Ano Novo!

Todos queremos isto.

Queremos um ano feliz, cheio de coisas boas, de sonhos realizados, vitórias alcançadas, prosperidade.

E nem queremos nos lembrar que as vitórias se alcançam com lutas, que a felicidade é subproduto de uma série de escolhas e fatores, e que as coisas boas precisam ser plantadas para ser colhidas. 

E, ainda assim, nem sempre tudo dará certo, porque o fim de tudo ainda não chegou e o paraíso não é aqui. Porque o juízo final ainda não chegou e a justiça ainda não reina.

É assim mesmo. E não adianta vestir-se de um determinado modo, pular tantas ondas ou fazer certos gestos mágicos. A maior parte do que sucede ao mundo não dependerá de nós, mas ainda assim, muito disso nos atingirá.

Inevitavelmente, para muitos o novo ano trará dores e sofrimentos, perdas e tristezas, mesmo que estejam plantando coisas boas. E ainda, para outros este será o último ano, e, neste caso, o importante para eles não é que o ano seja bom, mas que os encontre preparados para a eternidade.

Sim, desejamos boas coisas para nós mesmos, mas nunca teremos isto para sempre neste mundo.

Mas e então? Devemos ser pessimistas e não desejar o bem? Devemos curtir o negativo e não esperar dias melhores?

Não. Não há nada de errado em pedir e desejar o bem, mas precisamos, antes disso, entender o que realmente produz o bem, e não só por um ano, mas para a eternidade. E precisamos entender que sempre haverá “males que vêm para bem”, como também “bens que nos poderão fazer mal”.

Muitos até estão plantando o mal para si mesmos ao fazer suas oferendas pensando em colher o bem. E muitos estarão colhendo maus resultados de alguns “bens” que hoje estarão usufruindo, pois os prazeres do pecado sempre serão transitórios (Hebreus 11.25).

Certo ano após a virada, andando na praia pude ver muita sujeira formada pelas flores estragadas, muitas velas derretidas na areia, e pedaços de galinhas e outros animais mortos boiando na praia ou arrastados pelas ondas para a areia. Vi até uma cabeça de bode já em putrefação... que tristeza.

Também vi muitas garrafas, latinhas de cerveja e até camisinhas e restos de cigarros de maconha... Votos, prazeres, entorpecimentos...

E a mídia hipócrita só descreve os fogos e as alegrias do povo... Não mostra quanta gente se embriagou, quantos se acidentaram, quantos foram esfaqueados, quantos se contaminaram com AIDS e outras DSTs. Quantos dormiram com outras mulheres e homens ou voltaram para casa bêbados e espancaram seus filhos.

Tantos, mesmo sem saber, dedicam os seus dias ao mal, vestindo-se de certas cores e apresentando oferendas. Jogam flores e até poluem o mar e a terra na expectativa de que os bons espíritos tragam boas coisas. E até aos maus fazem oferendas, querendo que não atrapalhem.

Na verdade ignoram que, ao oferecer algo aos espíritos, abrem-lhes as portas. E estes, sendo invocados, se apropriarão do que puderem de sua casa e de sua família, porque são ladrões e roubadores, assassinos e maus (João 10.10a).

Mas há também os que vão à igreja, julgando buscar sua prosperidade noutra fonte. Entretanto não convertem suas motivações nem seu comportamento, e se iludem porque ouvem as palavras de Deus e não as praticam. Pensam estar invocando a Deus, mas continuam servindo-se a si mesmas. Julgam que Deus vai favorecê-las porque lhe ofereceram algo.

Mas com Deus não é assim. Ele não aceita o que não é lavado pelo sangue do Filho. Ele não recebe nada do que é oferecido por ignorância e até por egoísmo.

Ele quer que apresentemos nosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável, de modo racional e consciente. Ele quer que tenhamos uma mentalidade diferente da mentalidade deste mundo e que nossa vida seja transformada por esta mudança de conceitos e valores (Rm 12.1-2). 

Ele quer que respondamos de modo inteligente e determinado ao sacrifício que ele já apresentou, apresentando-nos, nós mesmos, inteiramente, como sacrifício.

E não apenas para termos um ano que nos agrade, mas anos de vida que O agradem  (este também é o sentido da palavra “ano” em Is 61 – “shaneh” – o curso ou os anos de vida).

Num dia como este (passagem de ano), podemos cair no erro em que caiam os judeus no dia do jejum.

Pensavam que, por apresentar um dia de jejum ao Senhor este teria de aceitá-los e abençoá-los.

Mesmo tendo um comportamento cheio de injustiça e pecado, queriam ser protegidos e bem-sucedidos.

Pensavam que o sacrifício apresentado e a fome de um dia colocavam Deus em obrigação para com eles (Is 58.1-5). Pensavam que o que bastava era um dia especial para produzir resultados favoráveis, mesmo sendo desobedientes, egoístas e maus.

Mas Deus lhes disse que a benção dele dependia de um andar que o agradasse.

Se eles mudassem seu comportamento, deixando de ser egoístas, de oprimir ao próximo e de tirar proveito dos necessitados; se fossem bondosos, compassivos e generosos, teriam a direção do Senhor e o seu farto suprimento (Is 58.6-11). Seus filhos seriam prósperos e conquistariam o que eles tinham perdido (Is 58.12).

Se não buscassem o seu próprio interesse nem fizessem promessas tolas, mas tivessem prazer em agradar a Deus e estar na sua presença, aprenderiam a usufruir da alegria que vem do Senhor, seriam abençoados e sustentados pelas promessas dele (Isaías 58.13-14).

O que nós devemos desejar, portanto, é que o ano seja aceitável ao Senhor. Que ele se agrade e se alegre das nossas atitudes, escolhas e comportamento.

É comum hoje nas igrejas  ‑ e não é necessariamente errado ‑ que se nominem os anos dizendo “este ano será o ano da restauração, da renovação, da multiplicação, e de outros “aos”... 

E tudo isto é bom... mas penso que temos que fazer declarações tais como “este ano vai ser o ano de mais arrependimento... de quebrantamento... de crescimento na graça... de crucificação do eu etc.

Em vez de desejar que o ano seja melhor para nós, desejemos ser melhores neste novo ano e nos que ainda virão. 

E ser melhores depende de ser “menos eu” e “mais Jesus”. E isto só a cruz pode fazer (Lc 9.23), pois “importa que Ele cresça e eu diminua” (João 3.30).

Não caiamos no erro de fazer votos em troca de um ano melhor. Ofereçamo-nos a Ele  inteiramente, completamente, como sacrifício vivo, para que Cristo, reinando em nós, nos faça realmente melhores.

Jesus Cristo, nosso Senhor é realmente o único que é aceitável ao Pai. E o ano aceitável do Senhor é a vida de obediência e submissão a Jesus Cristo.

Sim, é esta obediência e submissão que também nos tornam aceitáveis aos Seus olhos.

E, se somos a ele aceitáveis, também seremos abençoados simplesmente porque “aos seus amados ele dá o pão enquanto dormem (Sl 127.2).

E o ano novo será uma bênção.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Que Natal você escolhe?

Apocalipse 22:11-17 (ARA)
(11)  Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.
(12)  E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.
(13)  Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim.
(14)  Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas.
(15)  Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira.
(16)  Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã.
(17)  O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.

O Google (site de buscas) hoje apresenta uma mensagem de Boas Festas e, depois da música “Jingle Bells” a página vai automaticamente para uma pesquisa sobre o tema “boas festas”, com destaque para as imagens sobre o tema.

Por curiosidade fui ver as imagens e, entre centenas de imagens alusivas a “boas festas”, não encontrei nenhuma sobre o nascimento de Jesus ou com alguma cena bíblica. A maior parte mostrava papais-noéis, guirlandas de flores, árvores natalinas, velas, neve e luzes etc. Havia até algumas com mulheres seminuas com gorrinhos de papai-noel, outras com cãezinhos e gatinhos, e até uma com um papai-noel embriagado, caído no chão com uma garrafa de whisky. Mas nada de Jesus... nada de Deus.

Não vamos condenar por isso o Google, pois se você fizer uma pesquisa de imagens com o tema “nascimento de Jesus” encontrará milhares delas. Cada um deve escolher o que quer.

Isto apenas mostra como o mundo é pagão. O mundo ama o que é seu, o que lhe é próprio (veja João 15.18-19).

O mundo quer festejar, mas sem Jesus. Por isso tantas coisas no seu lugar.

Jesus incomoda o mundo porque este ama o pecado que aquele odeia.

Jesus disse: “o mundo... me odeia, porque eu dou testemunho a seu respeito de que as suas obras são más.” (João 7.7 ARA)

Não... não pense que por isso estou condenando o Natal. 

Mas é evidente que o Natal do ímpio não é o Natal do cristão. Nunca foi. Nunca será.

Cada um é que deve escolher que tipo de Natal terá.

Eu já defendi e ainda defendo que devemos aproveitar esta data para proclamar a Cristo e adorá-lo, ainda que não tenha sido nesta data que Jesus nasceu. Pelo menos podemos falar daquele que nos amou e se encarnou para dar sua vida por nós.

Assim como no Carnaval, devemos aproveitar para falar de Jesus porque a alegria do mundo é vazia. Devemos adorar a Deus enquanto o mundo adora aos demônios e a eles se submete. Devemos nos alegrar em Cristo porque temos motivo real e verdadeiro: Ele veio.

E com isso podemos ter certeza de que alguns, que estão cansados de afogar seu vazio nas farras deste mundo vão, que estão sedentos de paz e angustiados por seus pecados, sim, alguns poderão se converter.

Entretanto não podemos nos esquecer de que o mundo ficará cada vez mais pagão e anticristão e que nós, no meio desta geração corrupta e perversa, precisamos vigiar e nos agarrar com mais firmeza à fé.

Nesta semana vi uma reportagem do Bahia notícias expondo a festa luxuosa promovida pela Secretária de Desenvolvimento Social e Combate á Pobreza do Estado da Bahia. A festa foi num dos espaços mais caros e luxuosos de Salvador, para confraternização dos funcionários e colaboradores, etc.
http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/108013-glamour-e-luxo-na-festa-da-secretaria-de-combate-a-pobreza.html
Também li que a tal Secretaria gastou mais de 1 milhão de reais em dezembro com eventos   http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/108139-secretaria-de-combate-a-pobreza-gasta-mais-de-r-1-mi-com-eventos-so-em-dezembro.html

É assim que o mundo se alegra. É assim que festeja...

Diante de tal incoerência e da experiência que tenho de que este tipo de corrupção é mais do que abundante, fiquei pensando no nosso nobre chamado... Quando vier o nosso mestre, será que nos encontrará fiéis?

Quando ele vier, julgará primeiro os seus servos (1Pedro 4.17) e, depois, os que forem encontrados fiéis julgarão com ele este mundo e os próprios anjos (1Corintios 6.2-3).

Então se dará um espetáculo horrendo e, ao mesmo tempo, fantástico. Porque os ímpios serão julgados, e suas más obras destruídas, e sua condenação se dará de modo justo e verdadeiro. Por isso os homens pedirão a morte, mas ela fugirá deles (Apocalipse 9.6).

Assim, o Natal cristão é justamente a proclamação de que o justo veio e deu sua vida pelos perdidos, e de que aqueles que o receberam, tendo escapado da condenação e da corrupção que há no mundo (2Pedro 1.4), reinarão com ele para sempre num reino onde haverá verdadeira justiça e paz.

Só com Cristo haverá esta justiça. E só a justiça dele trará a paz.

O Natal de Jesus proclama que o verdadeiro Rei e seus servos reinarão sobre o mundo e que os ímpios serão destruídos no juízo. O Natal do mundo proclama a sua própria condenação, porque testifica daquilo que ele ama.

Que Natal você escolhe hoje?

Cuidado com as corrupções do Natal do mundo... Fique com o Natal de Jesus.

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. (Isaías 9:6)

O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos. (Apocalipse 11:15)

sábado, 3 de dezembro de 2011

Bem-estar


Salmos 35:27 NVI
(27) Cantem de alegria e regozijo todos os que desejam ver provada a minha inocência, e sempre repitam: "O Senhor seja engrandecido! Ele tem prazer no bem-estar do seu servo".

Este Salmo (35) nos dá como refrigério a garantia de que Deus tem prazer vem ver o nosso bem e a nossa prosperidade.

O salmista pede o livramento da opressão e a justiça de Deus sobre os seus adversários porque se baseia no fato de que Deus não se agrada de ver o justo oprimido pelo mau.

Certamente os que maltratam os justos e inocentes serão punidos.

Mas os que confiam no Senhor serão recompensados.

Esteja certo de que os ímpios não ficarão sem castigo, mas os justos serão poupados. (Provérbios 11:21 NVI)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Dias felizes


Salmos 34:11-17 NVI
(11)  Venham, meus filhos, ouçam-me; eu lhes ensinarei o temor do Senhor.
(12)  Quem de vocês quer amar a vida e deseja ver dias felizes?
(13)  Guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade.
(14)  Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança.
(15)  Os olhos do Senhor voltam-se para os justos e os seus ouvidos estão atentos ao seu  grito de socorro;
(16)  o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal, para apagar da terra a memória deles.
(17)  Os justos clamam, o Senhor os ouve e os livra de todas as suas tribulações.

Este salmo fala da bondade do Senhor e do cuidado que Ele tem para com os que o buscam.

O Salmo contem uma receita para viver vida longa e tranqüila (11-14), evitando-se a maior parte das doenças psicossomáticas e do estresse de hoje.

Também fala que a memória dos homens maus será apagada da terra. Ainda hoje, a maioria dos homens que são lembrados na história com honra são homens que fizeram o bem. 

O Senhor fará com que os maus sejam extirpados e esquecidos, e isto deve nos fazer pesar nossos atos hoje.

Finalmente o salmo afirma a certeza da salvação dos que confiam no Senhor:  O Senhor redime a vida dos seus servos; ninguém que nele se refugia será condenado. (Salmos 34:22 NVI)

Em resumo, o Salmo ensina que dias felizes, tanto nesta vida como na eternidade, dependem de um relacionamento com o Senhor e da confiança nele depositada.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Proteção


Números 23:20 NVI
(20)  Recebi uma ordem para abençoar; ele abençoou, e não o posso mudar.
Para melhor compreensão, leia os capítulos 22 a 25 de Números.

A principal lição que salta aos olhos é de que Deus cuida do seu povo e o protege.

Não há nada que possa, vindo de fora, contaminar o homem (veja Marcos 7.15, 21-23).

No caso de Israel, Balaão não pôde amaldiçoar o povo, pois este estava sob inviolável proteção.
Entretanto, para não perder seu pagamento, recomendou a Balaque que conduzisse Israel ao pecado e, assim, por pouco, não atingiu o seu objetivo.

Balaão sabia que somente o pecado poderia prejudicar o povo de Deus, pois o próprio Deus assim o rejeitaria.

Só não contava com o fato de que Deus disciplina os que são seus.

Nada mudou. Isto ainda é assim hoje.

Confessemos, pois, os nossos pecados, para sermos perdoados e guardados pelo poder de Deus.

Que o Senhor seja misericordioso para conosco e nos abençoe e que o sangue de Jesus nos purifique de todo o pecado.