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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Por que precisamos ser chacoalhados


Atos 8.1-4


E Saulo estava ali, consentindo na morte de Estêvão. Naquela ocasião desencadeou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém. Todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e de Samaria.
 2 Alguns homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram por causa dele grande lamentação.
 3 Saulo, por sua vez, devastava a igreja. Indo de casa em casa, arrastava homens e mulheres e os lançava na prisão.
 4 Os que haviam sido dispersos pregavam a palavra por onde quer que fossem.


Atos 1.8


Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.


Só com a perseguição que sobreveio à Igreja depois da morte de Estevão é que os discípulos começaram a fazer o que o Senhor havia planejado.

Antes disso a unidade e a comunhão que se estabeleceu entre os crentes, infelizmente, tornou-se um fator de comodismo e impedia que eles se espalhassem e plantassem novas Igrejas.

Eles precisaram ser “chacoalhados” para que fossem onde Deus queria e semeassem a Palavra.

Precisamos entender que o que Deus quer é mais importante do que nossos benefícios pessoais. 

Todos gostaríamos que o paraíso fosse aqui. Mas não é.

Ainda é tão grande a tendência de termos uma fé que apenas nos traz benefícios e não está essencialmente voltada para o serviço a Deus.

Ó Deus, desperta-me e ajuda-me a entender o que queres que eu faça para que eu não me acomode e deixe de cumprir tua vontade.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Quando não queremos ouvir


Oi. Não tive condições de postar as meditações nos últimos dias devido à viagem para o Congresso de Jovens do Distrito Nordeste, visitas a Igrejas, reunião da Diretoria Distrital e uma série de imprevistos. Por isso estou postando nestes dias com atraso, passando das minhas anotações pessoais. Passo hoje as meditações do dia 26 a 29/06 e amanhã passarei as dos dias 30/06 a 02/07.
Um abração e aí vai.

Atos 7.54
Ouvindo isso, ficavam furiosos e rangiam os dentes contra ele.


O discurso de Estevão é um exemplo de que as pessoas não gostam de ouvir verdades que as desnudem e condenem, embora esta seja a sua necessidade.

Também é um exemplo de quão destemido e fiel um homem de Deus tem de ser.

Estevão poderia ter feito um discurso em sua defesa, tentando poupar sua vida, mas sob convicção do Espírito Santo e com rosto cheio de autoridade, entrega o recado de Deus.

Estevão mostra que assim como os antepassados daqueles judeus haviam rejeitado a José e a Moisés, homens que Deus havia levantado para salvá-los, agora eles estavam cometendo o pecado de rejeitar a Jesus, o próprio filho de Deus.


Também demonstrou que, tanto no caso de José como no de Moisés, o mesmo que eles haviam rejeitado foi aquele a quem tiveram de submeter-se. Com isto Estevão deixa claro que, tendo eles rejeitado a Jesus, Deus deu provas, por meio da ressurreição, que Ele era o Cristo. Assim, eles precisavam se arrepender do que haviam feito e submeter-se a Jesus. 


Era esta, exatamente, a palavra que eles precisavam considerar, mas que não queriam ouvir.

Não é incomum agirmos assim com Deus. Não aceitamos a sua repreensão e, por isso, erramos ainda mais. Foi este o caminho escolhido por Caim (Gênesis 4). Quanto mais Deus lhe mostrava o perigo de suas escolhas e de seu caminho errado, mais ele endurecia o coração.

Precisamos aprender que, muitas vezes, a palavra que menos queremos ouvir é a de que mais precisamos.

Dá-me, ó Deus, um coração quebrantado e pronto a atender à tua repreensão, seja por que meio ela vier.

Disciplina rigorosa há para o que deixa a vereda, e o que odeia a repreensão morrerá.” (Provérbios 15:10), e “Os ouvidos que atendem à repreensão salutar no meio dos sábios têm a sua morada.” (Provérbios 15:31)

terça-feira, 28 de junho de 2011

O que cai bem para o justo


Salmo 33.1
Cantem de alegria ao Senhor, vocês que são justos; aos que são retos fica bem louvá-lo.

O louvor a Deus combina com a retidão e a justiça, assim como a luz com o dia e o azul do céu com o mar.

O Salmo inicia incentivando os justos a louvar a Deus, pois isto é o que combina com a justiça e o serviço a Deus. 

Murmuração não combina com o caráter cristão. O que combina, o que fica bem, é gratidão e louvor.

Depois o Salmo continua descrevendo o caráter de Deus e o poder que ele demonstrou como criador de tudo. Também discorre que Deus continua demonstrando o seu poder ao cumprir os seus desígnios em todas as nações. 

Finaliza afirmando que Deus examina a todos os homens, mas tem um cuidado especial por aqueles que o temem e esperam na sua misericórdia (versículos 18 a 22).

O louvor, é, portanto, não apenas um reconhecimento de quem Deus é, mas uma expressão de confiança no cuidado dele, mesmo em meio a circunstâncias tenebrosas.

As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!” (Salmo 19.14)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A felicidade que vem do perdão


Salmo 32.1
  1. Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados!
  2. Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia!
  3. Enquanto escondi os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer.
  4. Pois de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; minha força foi se esgotando como em tempo de seca. 
  5. Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: "Confessarei as minhas transgressões ao Senhor", e tu perdoaste a culpa do meu pecado. 
  6. Portanto, que todos os que são fiéis orem a ti enquanto podes ser encontrado; quando as muitas águas se levantarem, elas não os atingirão.
  7. Tu és o meu abrigo; tu me preservarás das angústias e me cercarás de canções de livramento. Pausa
  8. Eu o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir; eu o aconselharei e cuidarei de você.
  9. Não sejam como o cavalo ou o burro, que não têm entendimento mas precisam ser controlados com freios e rédeas, caso contrário não obedecem.
  10. Muitas são as dores dos ímpios, mas a bondade do Senhor protege quem nele confia.
  11. Alegrem-se no Senhor e exultem, vocês que são justos! Cantem de alegria, todos vocês que são retos de coração!

Esta bem-aventurança ou “felicidade”de que o salmo fala, só a pode experimentar aquele que, depois de arrependido e quebrantado, tendo confessado o seu pecado, recebe o pleno perdão de Deus. 

Somente quem já sentiu o “peso” da culpa do sseu pecado diante de Deus pode sentir o prazer que traz este perdão.

O salmista fala da dor de esconder o pecado, da luta para confessar e, da felicidade que vem do perdão obtido após a confissão.

Depois da confissão e do perdão, e somente então, vem a instrução e o conselho de Deus (verso 8).

Deus não irá nos guiar sem o nosso quebrantamento e consentimento, mas dará sua assistência aos que o amam e obedecem.

O Senhor quer um relacionamento conosco, em que possa nos falar e orientar. Ele não quer nos guiar com freios e cabrestos, como a animais.

Quantas vezes, por não nos quebrantarmos, experimentamos angústia em vez de paz.

Ó Deus, quero estar sob as tuas vistas sim... quero me expor diante de Ti, ouvir o teu conselho e te obedecer...

domingo, 26 de junho de 2011

Bênçãos reservadas

Salmo 31.19



19 Como é grande a tua bondade, que reservaste para aqueles que te temem, e que, à vista dos homens, concedes àqueles que se refugiam em ti!


Os que temem ao Senhor sempre têm testemunho a dar da Sua bondade. Deus abençoa a todos os homens até uma certa medida, mas tem uma intimidade especial com aqueles que o temem, que o amam e respeitam.

É, certamente, um tema a meditar mais.

Que tipos de bênçãos a bondade de Deus concede a todos?

O Sol, a chuva, as colheitas. O trabalho e a saúde naturais de que a maioria das pessoas goza por algum tempo em sua vida. “Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos.” (Mateus 5.45)

Que tipo de bênçãos a bondade de Deus reserva aos que o temem?

O perdão e a salvação (Salmo 32.5, 6). O livramento na hora da tribulação (Salmo 32.10 e 34.19). Sua intimidade (Salmo 25.14). O batismo e o enchimento com o Espírito Santo. Sua instrução e direção específica (Salmo 32.8 e 25.12). Uma família unida e feliz (Salmo 128), etc...

Certamente a lista não termina por aí.

É por isso que o temor do Senhor é o princípio do saber.

"Senhor, que os teus ouvidos estejam atentos à oração deste teu servo e à oração dos teus servos que têm prazer em temer o teu nome..." (Neemias 1.11)

sábado, 25 de junho de 2011

Conseqüências do pecado


Josué 8.10-14

10 Na manhã seguinte Josué passou em revista os homens, e ele e os líderes de Israel partiram à frente deles para atacar a cidade.
 11 To­dos os homens de guerra que estavam com ele avançaram, aproximaram-se da cidade pela frente e armaram acampamento ao norte de Ai, onde o vale os separava da cidade.
 12 pôs de emboscada cerca de cinco mil homens entre Betel e Ai, a oeste da cidade.
 13 Os que estavam no acampamento ao norte da cidade, e os que estavam na emboscada a oeste, tomaram posição. Naquela noite Josué foi ao vale.
 14 Quando o rei de Ai viu isso, ele e todos os homens da cidade se apressaram, levantaram-se logo cedo e saíram para enfrentar Israel no campo de batalha, no local de onde se avista a Arabá. Ele não sabia da emboscada armada contra ele atrás da cidade.

Apesar de Ai ser uma cidade pequena, a batalha contra ela foi uma das mais duras que Israel experimentou.

Primeiro os israelitas perderam porque Deus os havia abandonado por causa do pecado de Acã, que roubara das coisas consagradas a Deus.

Mas mesmo depois deles terem corrigido o erro, foi uma batalha dura contra apenas 12 mil homens.

Parece que uma vez que Israel virou as costas e fugiu, isso deu ao inimigo uma coragem e força maiores.

A batalha contra Ai tem um significado especial porque o pecado de Acã não somente trouxe a morte ao povo, mas fortaleceu o inimigo para resistir, mesmo quando Israel já estava na posição certa.

Precisamos temer ao Senhor e entender que nosso pecado não só nos deixa vulneráveis, mas também faz o inimigo crescer em ousadia e resistência.

Perdoa, Senhor, os nossos pecados, e limpa-nos pelo sangue de Jesus, teu Filho amado.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sacrifício aceitável



Salmo 50

14 Ofereça a Deus em sacrifício a sua gratidão, cumpra os seus votos para com o Altíssimo,
 15 e clame a mim no dia da angústia; eu o livrarei, e você me honrará.
 16 Mas ao ímpio Deus diz: Que direito você tem de recitar as minhas leis ou de ficar repetindo a minha aliança?
 17 Pois você odeia a minha disciplina e dá as costas às minhas palavras!

Este Salmo é uma conclamação de Deus ao seu povo (os que estão em aliança com Ele). 

O Salmo fala de aliança por meio de sacrifícios, mas, a seguir, explica que estes sacrifícios são ações de graças. 

Já que o homem nada pode oferecer a Deus, sua atitude correta deve ser a de aceitar o que Deus fez e viver em gratidão a ele.

O ímpio aqui é descrito como o falso religioso, que aborrece a disciplina e rejeita as palavras de Deus.

Esta é a expressão da vida daquele que afirma crer em Deus, mas, em seu comportamento diário, vive no pecado e mostra ignorar o preço tão alto do sacrifício de Cristo para nos perdoar e purificar.

Abre, Senhor, os nossos olhos, para odiarmos o mal e nos apegarmos ao bem.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O primeiro princípio


Josué 6.17-19 e 7.10-12

 17 A cidade, com tudo o que nela existe, será consagrada ao Senhor para destruição. Somente a prostituta Raabe e todos os que estão com ela em sua casa serão poupados, pois ela escondeu os espiões que enviamos.
 18 Mas fiquem longe das coisas consagradas, não se apossem de nenhuma delas, para que não sejam destruídos. Do contrário trarão destruição e desgraça ao acampamento de Israel.
 19 Toda a prata, todo o ouro e todos os utensílios de bronze e de ferro são sagrados e pertencem ao Senhor e deverão ser levados para o seu tesouro.

Josué 7.10-12


10 O Senhor disse a Josué: Levante-se! Por que você está aí prostrado?
 11 Israel pecou. Violou a aliança que eu lhe ordenei. Apossou-se de coisas consagradas, roubou-as, escondeu-as e as colocou junto de seus bens.
 12 Por isso os israelitas não conseguem resistir aos inimigos; fogem deles porque se tornaram merecedores da sua destruição. Não estarei mais com vocês, se não destruírem do meio de vocês o que foi consagrado à destruição.

Nestes capítulos (6 e 7 de Josué), entre muitas outras lições a respeito do pecado e suas conseqüências, precisamos observar como é essencial o princípio das primícias.

Sendo Jericó as primícias da Terra prometida, seria totalmente devotada ao Senhor.

Acã roubou do Senhor, porque pegou daquilo que a Ele era consagrado.

Primeiro Deus. Este é o primeiro princípio.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

As sete últimas palavras de Jesus

Oi, neste dia 22, viajei de Salvador para Itagimirim, onde ministrei no culto à noite.
Para não deixar em branco, fique com a meditação abaixo.
Abração.


1ª. PALAVRA:
Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. (Lucas 23:34). A primeira palavra da cruz não é acerca da dor dos cravos cruéis, nem a respeito da humilhação de uma morte execrável, nem quanto à injustiça que Ele havia sofrido, mas é uma oração pelos que crucificavam o Senhor da Vida, o próprio Filho de Deus, Aquele que não tinha pecado. Verdadeiramente, eles não sabiam o que estavam fazendo.


2ª. PALAVRA:
Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso. (Lucas23:43). Jesus veio para buscar e salvar os que estavam perdidos.
Ele havia passado a vida buscando e salvando. Até agora, na hora da Sua morte, Ele responde ao apelo do ladrão na cruz vizinha, que clama: "Senhor, lembra-te de mim!" Jesus lembra-Se dele não aliviando-o da sua cruz, mas com algo muito maior:
Paraíso! Naquele dia! O quê? Salvação para um ladrão? Sim, e para qualquer pessoa que vier ao Salvador.


3ª. PALAVRA:
Mulher, eis aí o teu filho ... eis a tua mãe. (João 19: 26, 27). As relações humanas são ternas. E quando Jesus viu a Sua mãe Maria aos pés da cruz, tomou providências a respeito dela. Virando-Se para João, deu-lhe instruções para cuidar dela. Acontece da mesma forma, até hoje.
Embora os negócios das nações e os pensamentos dos governantes estejam debaixo do Seu controle, Ele cuida até dos pardais ... e das suas menores necessidades.


4ª. PALAVRA:
Deus meu, Deus meu, por que me desamparastes? (Mateus 27:46). Morte é separação. Morte eterna é separação eterna de Deus no horror do inferno. As agonias do inferno foram sofridas pelo nosso Substituto, quando Ele foi abandonado por Deus afim de que nós nunca fôssemos abandonados. Tal sofrimento, ninguém jamais suportou. Todo sofrimento físico e mental empalidece em comparação com a separação de Deus, do Seu Deus. Os que O recusam terão que sofrer eternamente o mesmo castigo.


5ª. PALAVRA:
Tenho Sede! (João 19:28). O Salvador sofredor era humano tanto quanto divino. Verdadeiramente humano. Ele assumira a nossa natureza humana por ocasião do Seu nascimento, afim de que a pena devida pela raça humana pudesse ser paga por um membro dela. A intensa agonia de sede indicava a realidade dos sofrimentos do Seu corpo. Que Deus devesse tornar-se homem, é um mistério. Que nosso pecado e nossa culpa pudessem ser lançados sobre Ele, é um mistério. Mas nós cremos e somos salvos!


6ª. PALAVRA:
Está consumado! (João 19: 30).
A ira justa do Deus Triuno foi derramada sobre Jesus durante as últimas horas da Sua vida. Agora aquele sofrimento terrível estava terminado. O preço havia sido pago. A salvação do homem havia sido comprada. O pecado havia sido apagado. A reconciliação é completada. Justiça eterna é produzida. Aleluia

7ª. PALAVRA:

Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. (Lucas 23:46). A morte não venceu Jesus. Pelo contrário, o Salvador ofereceu voluntariamente a Sua vida. O salário do pecado é a morte, e precisava ser pago. É justamente por isto que o Cristo que levou o nosso pecado precisava vir viver a nossa vida e morrer a nossa morte. Intrepidamente, Jesus empenha-Se em combate com este inimigo do homem - sabendo que haveria de vencê-lo e ressuscitar no terceiro dia.
Escute estas PALAVRAS. Aceite este Salvador crucificado e ressuscitado como seu Substituto. Creia e viva!
(Sociedade Brasileira de Folhetos)

terça-feira, 21 de junho de 2011

A obediência traz o auxílio

Josué 5.5-9, 13-15

 5 Todos os que saíram haviam sido circuncidados, mas todos os que nasceram no deserto, no caminho, depois da saída do Egito, não passaram pela circuncisão.
 6 Os israelitas andaram quarenta anos pelo deserto, até que todos os guerreiros que tinham saído do Egito morressem, visto que não tinham obedecido ao Senhor. Pois o Senhor lhes havia jurado que não veriam a terra que prometera aos seus antepassados que nos daria, terra onde há leite e mel com fartura.
 7 Assim, em lugar deles colocou os seus filhos, e estes foram os que Josué circuncidou. Ainda estavam incircuncisos porque não tinham sido circuncidados durante a viagem.
 8 E, depois que a nação inteira foi circuncidada, eles ficaram onde estavam, no acampamento, até se recuperarem.
 9 Então o Senhor disse a Josué: “Hoje removi de vocês a humilhação sofrida no Egito”. Por isso até hoje o lugar se chama Gilgal.


13 Estando Josué já perto de Jericó, olhou para cima e viu um homem em pé, empunhando uma espada. Aproximou-se dele e perguntou-lhe: “Você é por nós, ou por nossos inimigos?”
 14 “Nem uma coisa nem outra”, respondeu ele. “Venho na qualidade de comandante do exército do Senhor.” Então Josué prostrou-se com o rosto em terra, em sinal de respeito, e lhe perguntou: “Que mensagem o meu senhor tem para o seu servo?”
 15 O comandante do exército do Senhor respondeu: “Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é santo”. E Josué as tirou.



A obediência ao Senhor é fundamental para que venha o seu auxílio.

É interessante como podemos ser obedientes em algumas coisas e descuidados em outras.

Fico pensando por que razão Moisés, com todo o seu zelo, não determinou aos filhos de Israel que circuncidassem seus meninos durante a peregrinação no deserto. Não tenho resposta para isto.

Josué circuncidou aquela geração que não havia sido circuncidada. E também celebrou a Páscoa.

O Senhor os chamou de volta à aliança, pois a circuncisão (postectomia) era o sinal da aliança de Deus com Abraão.

Fora um descuido do povo não ter circuncidado aqueles homens ao nascerem. Agora isto custou um tempo a mais de espera, e uma dor maior.

Mas o mais interessante é que, havendo Josué circuncidado o povo, veio o Príncipe do exército do Senhor para guerrear em favor de Israel.

Precisamos observar nossos próprios caminhos.

Às vezes não estamos preparados para a luta porque há algo faltando. Há algum ponto em que não prestamos atenção e não obedecemos.

O Senhor mesmo vai a nossa frente quando estamos totalmente de acordo com a sua vontade.

Que o Senhor ilumine meus olhos e me ajude a ver onde tenho falhado e o que preciso acertar.

Oremos como o salmista: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.” (Salmos 139:23-24)

Certeza de vitória



Josué 1.1-9

Depois da morte de Moisés, servo do Senhor, disse o Senhor a Josué, filho de Num, auxiliar de Moisés:
 2 
Meu servo Moisés está morto. Agora, pois, você e todo este povo preparem-se para atravessar o rio Jordão e entrar na terra que eu estou para dar aos israelitas.
 3 
Como prometi a Moisés, todo lugar onde puserem os pés eu darei a vocês.
 4 
Seu território se esten­derá do deserto ao Líbano[1], e do grande rio, o Eufrates, toda a terra dos hititas, até o mar Gran­de[2], no oeste.
 5 
Ninguém conseguirá resistir a você todos os dias da sua vida. Assim como estive com Moisés, estarei com você; nunca o deixarei, nunca o abandonarei.
 6 
Seja forte e corajoso, porque você conduzirá este povo para herdar a terra que prometi sob juramento aos seus antepassados.
 7 
Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem-sucedido por onde quer que andar.
 8 
Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem-sucedido.
 9 
Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar.

Josué tinha dois desafios imensos pela frente:

1. Substituir Moisés à frente dos israelitas. E Moisés era um líder extraordinário.

2. Tomar posse da terra prometida, onde o próprio Moisés não tinha podido introduzir o povo.

É natural que ele se sentisse atemorizado e inseguro.

Aqui há três palavras que começam com a letra “p” e que devemos lembrar:

Deus mesmo vem em sua ajuda e lhe garante a sua PRESENÇA. "Assim como estive com Moisés, estarei com você..." (verso 5).

Entretanto, Deus adverte que Josué devia ter um compromisso com a PALAVRA de Deus, tendo o cuidado de fazer segundo tudo quanto nela estava escrito.

Ele mesmo faria prosperar o seu caminho se meditasse e falasse da Palavra e a pusesse em prática.

Para isto era necessário que ele tomasse uma POSIÇÃO de fé, coragem e compromisso. "Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou" (verso 7)

Da mesma forma hoje o Senhor Jesus promete estar conosco se nele confiarmos e obedecermos à sua Palavra. “...vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos". (Mateus 28.19-20).

Quero tomar posição de fé e meditar constantemente na Palavra que me fará prosperar contando com a presença do Senhor em minha vida.