sábado, 26 de novembro de 2011


Marcos 5:21-43 ARA
(21)  Tendo Jesus voltado no barco, para o outro lado, afluiu para ele grande multidão; e ele estava junto do mar.
(22)  Eis que se chegou a ele um dos principais da sinagoga, chamado Jairo, e, vendo-o, prostrou-se a seus pés
(23)  e insistentemente lhe suplicou: Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá.
(24)  Jesus foi com ele. Grande multidão o seguia, comprimindo-o.
(25)  Aconteceu que certa mulher, que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia
(26)  e muito padecera à mão de vários médicos, tendo despendido tudo quanto possuía, sem, contudo, nada aproveitar, antes, pelo contrário, indo a pior,
(27)  tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste.
(28)  Porque, dizia: Se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada.
(29)  E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada do seu flagelo.
(30)  Jesus, reconhecendo imediatamente que dele saíra poder, virando-se no meio da multidão, perguntou: Quem me tocou nas vestes?
(31)  Responderam-lhe seus discípulos: Vês que a multidão te aperta e dizes: Quem me tocou?
(32)  Ele, porém, olhava ao redor para ver quem fizera isto.
(33)  Então, a mulher, atemorizada e tremendo, cônscia do que nela se operara, veio, prostrou-se diante dele e declarou-lhe toda a verdade.
(34)  E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal.
(35)  Falava ele ainda, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, a quem disseram: Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o Mestre?
(36)  Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente.
(37)  Contudo, não permitiu que alguém o acompanhasse, senão Pedro e os irmãos Tiago e João.
(38)  Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o alvoroço, os que choravam e os que pranteavam muito.
(39)  Ao entrar, lhes disse: Por que estais em alvoroço e chorais? A criança não está morta, mas dorme.
(40)  E riam-se dele. Tendo ele, porém, mandado sair a todos, tomou o pai e a mãe da criança e os que vieram com ele e entrou onde ela estava.
(41)  Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te!
(42)  Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar; pois tinha doze anos. Então, ficaram todos sobremaneira admirados.
(43)  Mas Jesus ordenou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e mandou que dessem de comer à menina.


Jesus manifesta o seu poder sobre a enfermidade e a morte mediante a fé daqueles que o buscam.

Esta mulher padecia de uma enfermidade por doze anos, mas teve plena confiança de que seria curada ao tocar nas vestes de Jesus.

É interessante pensar que Jesus sentiu o poder fluir para curar aquela mulher.

Sei que a vida cristã deve ser vivida pela fé. Não pode depender dos sentimentos ou percepções. Mas também já percebi que há um nível de operação do Espírito Santo em que nós sentimos o poder; sentimos a “unção” sobre nós.

Havia um poder perceptível em Jesus.

A Igreja precisa dessa unção e desse poder.

O caminho do equilíbrio entre a palavra e o poder (veja Mateus 22.29) é um caminho difícil. Entretanto, em Jesus esta harmonia era perfeita.

A fé da mulher a salvou, mas o poder saiu do Senhor. Isto ensina que este poder se manifesta numa busca de fé.

Fé que vence obstáculos (veja o exemplo da mulher). Fé que confia a despeito das circunstâncias, das más notícias e “evidências” contrárias (veja o exemplo do chefe da Sinagoga).

Ó Senhor, ajuda-nos a compreender que a fé é um dom (porque nos deste a oportunidade de crer), mas é também uma escolha de confiar quando não podemos ver com nossos olhos naturais.

Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.  (Hebreus 11:1 ARA)

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