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sábado, 26 de março de 2016

Cristo é a Páscoa!

“...e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação. (Apocalipse 7:10 ARA)

Dá pra imaginar alguém casado apenas com a aliança mas sem esposa? Após a cerimônia ficou com a aliança e a levou para casa. Trata muito bem. Dá polimento constante e conversa com a aliança. Tem orgulho da aliança, exibe para todo mundo. Mas esqueceu a noiva no altar ou a deixou em algum lugar qualquer.

Ridículo? Tolo? Impossível?

Neste domingo de Páscoa, na Igreja em Salvador, teremos o privilégio de ter na igreja um café que costumamos fazer juntos para, ao final, celebrarmos a ceia do Senhor.

A ceia foi estabelecida por Jesus na preparação para o sábado pascal. Foi naquela noite antes do dia de Páscoa que Jesus estabeleceu um memorial simples e profundamente significativo de sua iminente morte e ressurreição. Você pode ler sobre isto em Mateus 26.26-30, Marcos 14.22-26, Lucas 22.19-24, João, capítulos 13 a 17, 1Coríntios 11.23-26, além de outros.

Para nós, cristãos, a ceia é a Páscoa simplificada e trazida para o dia a dia da vida. É na ceia que declaramos nossa fé em Cristo como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1.29) e que “morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2Coríntios 5.15).

Na Páscoa Jesus assume ser o cordeiro e nos dá de si mesmo para sermos libertos da escravidão e da morte e entrarmos na jornada de libertação e vida e nos deixa a ceia como um legado de memorial, trazendo a Páscoa para qualquer momento, enfatizando a comunhão do seu corpo e sangue como caminho redentor.

Entretanto, embora a Páscoa seja o memorial da libertação da escravidão do Egito e a ceia seja o memorial da comunhão, não são as datas e cerimônias que nos libertam e guiam pelo caminho da plenitude com Deus.

Memoriais são úteis quando nos mantem em comunhão com a pessoa que nos liberta e conduz. De outro modo, passam a ser simplesmente cerimônias estéreis e destituídas de seu verdadeiro significado.

A Páscoa no mundo é como uma aliança sem esposa ou marido. É apenas mais um feriado e oportunidade comercial. Ovos de chocolate e tantos outros atrativos apenas servem para tirar o foco de Jesus e tentar apagar a luz do seu sacrifício por nós.

Jesus, sim, é a Páscoa (passagem para uma nova vida) e é com ele que a Páscoa, e a ceia, têm sentido.

Não perca Jesus de vista.

Feliz Páscoa!

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