| 13 | Agora vou para ti, mas digo estas coisas enquanto ainda estou no mundo, para que eles tenham a plenitude da minha alegria. |
No momento em que iria enfrentar a maior luta e tristeza (veja Mateus 26.38), Jesus revela tudo o que vai acontecer para que tenhamos plenitude de alegria.
Mas não qualquer alegria. A alegria dele.
“para que eles tenham a plenitude da minha alegria.”
Podemos ter esta alegria na perda, na luta, no sofrimento, na angústia, nas perseguições.
Assim, sabendo que tudo o que passamos é parte do caminho por onde ele passou, estamos certos de que nada destas coisas pode nos separar do seu amor.
Ele quis que soubéssemos que ele sabia de tudo o que iria acontecer, mas não temia, porque olhava além da cruz. Olhava para a plenitude de alegria:
“em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia (vergonha)” (Hebreus 12.2)
Foi por isso que Paulo, preso e sofrendo disse: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.” (Filipenses 4:4)
“... a alegria do SENHOR é a vossa força”(Neemias 8.10).
Assim, devemos nos alegrar na esperança (Rm 12.12), mesmo no meio da tribulação. E, se sofrermos por amor a Cristo, devemos nos alegrar ainda mais, pois estamos certos da sua vitória. “pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando.” (1 Pedro 4:13)
Neste capítulo (João 17) Jesus orou pelo nosso livramento, santificação e unidade.
E tinha em mente que seu sacrifício valeria a pena porque nos garantiria tudo isto.
Mas antes de voltar para o Pai, queria que seus discípulos soubessem que ele estava consciente de tudo o que iria lhe acontecer, para que eles entendessem que o que parecia derrota era, na verdade, vitória, e assim pudessem desfrutar da plena alegria que vem da comunhão com Ele.
Mesmo no sofrimento.
“Alegrai-vos no SENHOR e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração.” (Salmos 32:11)
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