terça-feira, 30 de agosto de 2011

Graça


Mateus 20:1-16
(1)  "Pois o Reino dos céus é como um proprietário que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha.
(2)  Ele combinou pagar-lhes um denário pelo dia e mandou-os para a sua vinha.
(3)  "Por volta das noves hora da manhã, ele saiu e viu outros que estavam desocupados na praça,
(4)  e lhes disse: ‘Vão também trabalhar na vinha, e eu lhes pagarei o que for justo’.
(5)  E eles foram. "Saindo outra vez, por volta do meio dia e das três horas da tarde e nona, fez a mesma coisa.
(6)  Saindo por volta da cinco horas da tarde, encontrou ainda outros que estavam desocupados e lhes perguntou: ‘Por que vocês estiveram aqui desocupados o dia todo? ’
(7)  ‘Porque ninguém nos contratou’, responderam eles. "Ele lhes disse: ‘Vão vocês também trabalhar na vinha’.
(8)  "Ao cair da tarde, o dono da vinha disse a seu administrador: ‘Chame os trabalhadores e pague-lhes o salário, começando com os últimos contratados e terminando nos primeiros’.
(9)  "Vieram os trabalhadores contratados por volta das cinco horas da tarde, e cada um recebeu um denário.
(10)  Quando vieram os que tinham sido contratados primeiro, esperavam receber mais. Mas cada um deles também recebeu um denário.
(11)  Quando o receberam, começaram a se queixar do proprietário da vinha,
(12)  dizendo-lhe: ‘Estes homens contratados por último trabalharam apenas uma hora, e o senhor os igualou a nós, que suportamos o peso do trabalho e o calor do dia’.
(13)  "Mas ele respondeu a um deles: ‘Amigo, não estou sendo injusto com você. Você não concordou em trabalhar por um denário?
(14)  Receba o que é seu e vá. Eu quero dar ao que foi contratado por último o mesmo que lhe dei.
(15)  Não tenho o direito de fazer o que quero com o meu dinheiro? Ou você está com inveja porque sou generoso? ’
(16)  "Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos".

Os trabalhadores da última hora receberam o mesmo que os outros não por merecimento, mas pela graça do Senhor que os chamou.

Os primeiros supunham que receberiam mais porque não tinham seu pensamento na graça, mas nos méritos.

Entretanto os méritos não lhes davam direito a mais, mas apenas ao que realmente receberam.

Em outras palavras, Deus não tem obrigação de nos agraciar, mas o faz.

Não devemos jamais imaginar que temos algum direito a exigir dele.

Na verdade Jesus, em primeiro lugar, objetiva mostrar que os judeus não eram merecedores de mais que os não judeus pelo fato de terem sido chamados primeiro, mas que deveriam ver tudo como graça e bondade de Deus.

Entretanto, o princípio aqui é amplo e eterno.

Deus tem o direito de fazer o que quiser, pois tudo é seu. Assim, quando nos comparamos com outros, pecamos, pois estamos vendo as coisas de modo distorcido.

Estar com ele sempre será um privilégio e uma graça.

Considerar-se merecedor sempre será uma afronta à sua soberania e bondade.

Ao entendermos nossa miséria, nossa condenação, nossa dívida, nosso descrédito, nosso coração se encherá de gratidão e nos fará valorizar cada novo dia como um presente de sua bondade.

Perdoa, ó Deus, nosso coração soberbo e nosso pecado. 
Ajuda-nos a entender o quanto não merecemos para que contemplemos tua infinita bondade.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Reinando sempre


Êxodo 15.18-19
(18)  O Senhor reinará eternamente".
(19)  Quando os cavalos, os carros de guerra e os cavaleiros do faraó entraram no mar, o Senhor fez que as águas do mar se voltassem sobre eles, mas os israelitas atravessaram o mar pisando em terra seca.

Neste contexto, quando Deus dividiu as águas do mar para que Israel passasse e afogou nelas os egípcios que os perseguiam, ele mostra o seu infinito poder para reinar para sempre.

Nada há impossível para Deus. Nada que ele não possa fazer para cumprir seu eterno propósito. 

Nossa força está nesta confiança, pois ao confiarmos nele os caminhos se abrem e novas perspectivas se descortinam diante de nós.

Quero confiar em Ti sempre, pois tu és sempre fiel. E não somente és fiel, mas todo-poderoso para fazer o que prometes.

“Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!” (Efésios 3:20-21)

domingo, 28 de agosto de 2011

Crianças


Mateus 18:1-6
(1)  Naquele momento os discípulos chegaram a Jesus e perguntaram: "Quem é o maior no Reino dos céus? "
(2)  Chamando uma criança, colocou-a no meio deles,
(3)  e disse: "Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus.
(4)  Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus.
(5)  "Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo.
(6)  Mas se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar.

Precisamos aprender a ser pequenos. Assim nossa alma descansa em Deus.

Os pequeninos, os que crêem, são os maiores no Reino dos Céus.

E isto não porque não saibam cuidar de nada ou administrar nada, mas porque, tendo sido convertidos, tornaram-se como crianças. Não procuram mais grandezas para si mesmos, mas andam em humildade com Deus.

Tudo que almejam é estar com o Pai e desfrutar dele.

Senhor, o meu coração não é orgulhoso e os meus olhos não são arrogantes. Não me envolvo com coisas grandiosas nem maravilhosas demais para mim. De fato, acalmei e tranqüilizei a minha alma. Sou como uma criança recém-amamentada por sua mãe; a minha alma é como essa criança. Ponha a sua esperança no Senhor, ó Israel, desde agora e para sempre! (Salmos 131:1-3)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Milagres que não vemos


Retorno e explicações.

Depois de uma viagem de intensas atividades a Campinas, para o Concílio Geral, estive na região do circuito das águas em São Paulo.
Ordenamos o Pr. Adilson em Monte Alegre do Sul, no dia 12/08, e o Pr. Claudinei (Nei) em Serra Negra, no dia 13/08 e ministramos na IMUB em Serra Negra no dia 14/08. 
Retornamos a Salvador no dia 16 e tivemos muitas atividades e coisas para colocar em dia ao chegarmos.
Por tudo isto não pude deixar meditações aqui para vocês, mas estamos retomando a rotina.
Então, aí vai alguma coisa:

Êxodo 16:14-28
(14)  Depois que o orvalho secou, flocos finos semelhantes a geada estavam sobre a superfície do deserto.
(15)  Quando os israelitas viram aquilo, começaram a perguntar uns aos outros: "Que é isso? ", pois não sabiam do que se tratava. Disse-lhes Moisés: "Este é o pão que o Senhor lhes deu para comer.
(16)  Assim ordenou o Senhor: ‘Cada chefe de família recolha o quanto precisar: um jarro para cada pessoa da sua tenda’ ".
(17)  Os israelitas fizeram como lhes fora dito; alguns recolheram mais, outros menos.
(18)  Quando mediram com o jarro, quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco. Cada um recolheu tanto quanto precisava.
(19)  "Ninguém deve guardar nada para a manhã seguinte", ordenou-lhes Moisés.
(20)  Todavia, alguns deles não deram atenção a Moisés e guardaram um pouco até a manhã seguinte, mas aquilo criou bicho e começou a cheirar mal. Por isso Moisés irou-se contra eles.
(21)  Cada manhã todos recolhiam o quanto precisavam, pois quando o sol esquentava, aquilo se derretia.
(22)  No sexto dia recolheram o dobro: dois jarros para cada pessoa; e os líderes da comunidade foram contar isso a Moisés,
(23)  que lhes explicou: "Foi isto que o Senhor ordenou: ‘Amanhã será dia de descanso, sábado consagrado ao Senhor. Assem e cozinhem o que quiserem. Guardem o que sobrar até a manhã seguinte’ ".
(24)  E eles o guardaram até a manhã seguinte, como Moisés tinha ordenado, e não cheirou mal nem criou bicho.
(25)  "Comam-no hoje", disse Moisés, "pois hoje é o sábado do Senhor. Hoje, vocês não o encontrarão no terreno.
(26)  Durante seis dias vocês podem recolhê-lo, mas, no sétimo dia, o sábado, nada acharão. "
(27)  Apesar disso, alguns deles saíram no sétimo dia para recolhê-lo, mas não encontraram nada.
(28)  Então o Senhor disse a Moisés: "Até quando vocês se recusarão a obedecer aos meus mandamentos e às minhas instruções?

Observei neste texto o quanto a nossa natureza humana é ruim e incrédula diante de Deus.

Quando Deus ordenava que não guardassem para o outro dia, havia os que o guardavam, pois, movidos por egoísmo queriam reter mais do que precisavam e, por incredulidade, temiam que faltasse.

Quando Deus disse que guardassem para o sábado, para que não tivessem que sair para colher no dia de descanso, houve os que não o guardaram e saíram no sábado para o colher. Movidos pela insensatez, pensavam que tudo deveria ocorrer como sempre, e pela incredulidade novamente, não puderam crer que, se o guardassem naquele dia, não estragaria.

O maná foi um milagre extraordinário. Um pão que caía do céu manhã após manhã por quarenta anos.

Mas veja como o povo se acostumou tão rapidamente àquele suprimento e viu tudo com os olhos naturais e incrédulos, assim como nós fazemos no dia a dia sem observar e louvar pelo milagre da vida.

Como é comum vermos tudo como se fosse assim por si mesmo, sem vermos a mão de Deus!

A vida é cheia de milagres, mas nós não os vemos porque nos acostumamos a tudo. Achamos que o pão de cada dia e a água pra beber é um resultado do nosso esforço, ou responsabilidade do governo... como somos cegos. 

Viver é um milagre. Demos graças a Deus pelo milagre de cada dia.

Ó Senhor, tem misericórdia de nós, abre os nossos olhos e ajuda-nos a ver o teu milagre a cada dia, suprindo e cuidando de nós.

Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.  (1 Pedro 5:7)

domingo, 7 de agosto de 2011

Honrando o convite

Mateus 22:1-14

(1)  Jesus lhes falou novamente por parábolas, dizendo:
(2)  "O Reino dos céus é como um rei que preparou um banquete de casamento para seu filho.
(3)  Enviou seus servos aos que tinham sido convidados para o banquete, dizendo-lhes que viessem; mas eles não quiseram vir.
(4)  "De novo enviou outros servos e disse: ‘Digam aos que foram convidados que preparei meu banquete: meus bois e meus novilhos gordos foram abatidos, e tudo está preparado. Venham para o banquete de casamento! ’
(5)  "Mas eles não lhes deram atenção e saíram, um para o seu campo, outro para os seus negócios.
(6)  Os restantes, agarrando os servos, maltrataram-nos e os mataram.
(7)  O rei ficou irado e, enviando o seu exército, destruiu aqueles assassinos e queimou a cidade deles.
(8)  "Então disse a seus servos: ‘O banquete de casamento está pronto, mas os meus convidados não eram dignos.
(9)  Vão às esquinas e convidem para o banquete todos os que vocês encontrarem’.
(10)  Então os servos saíram para as ruas e reuniram todas as pessoas que puderam encontrar, gente boa e gente má, e a sala do banquete de casamento ficou cheia de convidados.
(11)  "Mas quando o rei entrou para ver os convidados, notou ali um homem que não estava usando veste nupcial.
(12)  E lhe perguntou: ‘Amigo, como você entrou aqui sem veste nupcial? ’ O homem emudeceu.
(13)  "Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrem-lhe as mãos e os pés, e lancem-no para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes’.
(14)  "Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos".

É incrível pensar que alguém possa maltratar os servos do Rei que o convida para o casamento de seu filho.

É incrível ver que resposta má muitas vezes estamos dando à intenção divina de nos fazer o bem.

O castigo divino é justo porque não há chamado mais honroso que um homem possa receber do que ser convidado para a eterna “festa” celestial.

Muitas vezes não compreendemos o bem que Deus quer nos fazer. Somos como o animal ferido que quer atacar aquele que o quer ajudar.

E estamos feridos porque o pecado nos conturbou a mente e os sentidos (II Coríntios 4.4)
É muito comum a rejeição a Deus por não querermos perder as coisas desta vida.

Outras vezes, entretanto, pecamos por não compreendermos o quanto é importante nos prepararmos para participar desse dia glorioso.

A sala estava cheia de gente de todo tipo, e isto fala de todos nós. Mas havia um que não estava vestido adequadamente para a festa.

O rigor com que o Rei o trata se explica pelo fato de que ele mesmo, certamente, supriu as vestes para todos. Mas aquele homem desprezou a etiqueta da casa. Desprezou as vestes apropriadas que havia recebido. Não respeitou o padrão que não poderia ser quebrado naquela casa real.

"Foi-lhe dado para vestir-se linho fino, brilhante e puro". O linho fino são os atos justos dos santos. E o anjo me disse: "Escreva: Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro!" E acrescentou: "Estas são as palavras verdadeiras de Deus".  (Apocalipse 19:8-9)

As vestes festivais representam uma vida transformada e um comportamento justo. E o Senhor é quem supre isto, transformando nosso coração, para que tenhamos uma vida de santidade.

Assim, há duas atitudes que produzem condenação:

1. A atitude dos que rejeitam o convite;

2. A atitude do que aceita, mas não honra o convite, deixando de vestir-se adequadamente.

Ó, Senhor, te dou graças porque me amaste na minha desgraça e me convidaste para a tua casa. Agora, ajuda-me a honrar-te vestindo-me da Tua justiça.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Invisível

Ester 2:17
(17)  Ora, o rei gostou mais de Ester do que de qualquer outra mulher, e ela foi favorecida por ele e ganhou sua aprovação mais do que qualquer das outras virgens. Então ele lhe colocou uma coroa real e tornou-a rainha...

Ester 4:14
(14)  “pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento surgirão de outra parte para os judeus, mas você e a família de seu pai morrerão. Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha? "

No livro de Ester Deus não aparece. 

Sim, nem o nome Senhor (Yavé), nem a palavra Deus aparecem em todo o livro.

Entretanto, nele podemos ver que Deus providencia livramento para o seu povo no decorrer de fatos que não podem ser compreendidos se vistos isoladamente.

É preciso ler todo o livro de Ester atento a esta ação divina por traz dos acontecimentos. Ele age anônimo e quieto.

E ele tem feito isto por toda a história e por toda a minha história.

É assim que Deus é. Um Deus invisível, que trabalha por aquele que nele espera.

Desde os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam.”  (Isaías 64:4)

Ao Rei eterno, ao Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém.”  (1 Timóteo 1:17)

Ó Deus, eu te louvarei para sempre porque tu cuidas de mim e trabalhas em meu favor sem que eu mereça absolutamente nada.