sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Culpa, expiação e restituição


Levítico 6:4-7 NVI
(4)  quando assim pecar, tornando-se por isso culpado, terá que devolver o que roubou ou tomou mediante extorsão, ou o que lhe foi confiado, ou os bens perdidos que achou,
(5)  ou qualquer coisa sobre a qual tenha jurado falsamente. Fará restituição plena, acrescentará a isso um quinto do valor e dará tudo ao proprietário no dia em que apresentar a sua oferta pela culpa.
(6)  E por sua culpa trará ao sacerdote uma oferta dedicada ao Senhor: um carneiro do rebanho, sem defeito e devidamente avaliado.
(7)  Dessa forma o sacerdote fará propiciação por ele perante o Senhor, e ele será perdoado de qualquer dessas coisas que fez e que o tornou culpado".

Lendo os capítulos 1 a 6 de Levítico, que descrevem detalhadamente os sacrifícios que deviam ser apresentados pelos pecados cometidos, se formos atentos, vamos aprender sobre a santidade de Deus e a nossa culpa como homens.

Cada uma das ofertas aponta para a realidade de que “sem derramamento de sangue não há perdão.”  (Hebreus 9:22 NVI).

Cada uma delas revela também o amor de Deus que enviou Jesus para apresentar-se como sacrifício perfeito, como cordeiro imaculado em favor de nós.

Também é importante observar a necessidade da “restituição” como prova de arrependimento.

Deus perdoa o pecado, mas não aceita o pecador que não esteja disposto a devolver o que tomou ou desfazer o mal que fez, quando isto é possível.

Fico pensando no que isto representaria numa sociedade que fosse dirigida pela justiça divina. O ladrão deveria trabalhar e restituir o que roubou. Assim haveria possibilidade de reabilitação (veja o verso 5 acima).

Nosso sistema penal sustenta pessoas na ociosidade e isto jamais produzirá justiça.

Ó, Senhor, preciso aprender sobre o verdadeiro arrependimento e o valor infinito do teu sacrifício. Ensina-me a andar nos teus caminhos e a ter um coração quebrantado e contrito.

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